segunda-feira, 22 de abril de 2019

TRANSTORNO BIPOLAR DO HUMOR (PSICOSE MANÍACO-DEPRESSIVA)





sinônimos e nomes relacionados:
Psicose maníaco-depressiva, transtorno ou doença afetivo bipolar, incluindo tipos específicos de doenças ou transtornos do humor, como ciclotimia, hipomania e transtorno misto do humor.
O que é a doença bipolar do humor:
O Transtorno Bipolar do Humor, antigamente denominado de psicose maníaco-depressiva, é caracterizado por oscilações ou mudanças cíclicas de humor. Estas mudanças vão desde oscilações normais, como nos estados de alegria e tristeza, até mudanças patológicas acentuadas e diferentes do normal, como episódios de MANIA, HIPOMANIA, DEPRESSÃO e MISTOS. É uma doença de grande impacto na vida do paciente, de sua família e sociedade, causando prejuízos freqüentemente irreparáveis em vários setores da vida do indivíduo, como nas finanças, saúde, reputação, além do sofrimento psicológico. É relativamente comum, acometendo aproximadamente 8 a cada 100 indivíduos, manifestando-se igualmente em mulheres e homens.
O que causa a doença bipolar do humor:
A base da causa para a doença bipolar do humor não é inteiramente conhecida, assim como não o é para os demais distúrbios do humor. Sabe-se que os fatores biológicos (relativos a neurotransmissores cerebrais), genéticos, sociais e psicológicos somam-se no desencadeamento da doença. Em geral, os fatores genéticos e biológicos podem determinar como o indivíduo reage aos estressores psicológicos e sociais, mantendo a normalidade ou desencadeando doença. O transtorno bipolar do humor tem uma importante característica genética, de modo que a tendência familiar à doença pode ser observada.
Como se manifesta a doença bipolar do humor:
Pode iniciar na infância, geralmente com sintomas como irritabilidade intensa, impulsividade e aparentes “tempestades afetivas”. Um terço dos indivíduos manifestará a doença na adolescência e quase dois terços, até os 19 anos de idade, com muitos casos de mulheres podendo ter início entre os 45 e 50 anos. Raramente começa acima dos 50 anos, e quando isso acontece, é importante investigar outras causas. 
A MANIA (eufórica) é caracterizada por: 
 

Humor excessivamente animado, exaltado, eufórico, alegria exagerada e duradoura;

Extrema irritabilidade, impaciência ou “pavio muito curto”;

Agitação, inquietação física e mental;

Aumento de energia, da atividade, começando muitas coisas ao mesmo tempo sem conseguir terminá-las

Otimismo e confiança exageradas;

Pouca capacidade de julgamento, incapacidade de discernir;

Crenças irreais sobre as próprias capacidades ou poderes, acreditando possuir muitos dons ou poderes especiais;

Idéias grandiosas;

Pensamentos acelerados, fala muito rápida, pulando de uma ideia para outra,tagarelice;

Facilidade em se distrair, incapacidade de se concentrar;

Comportamento inadequado, provocador, intrometido, agressivo ou de risco;

Gastos excessivos;

Desinibição, aumento do contato social, expansividade;

Aumento do impulso sexual;

Agressividade física e/ou verbal;

Insônia e pouca necessidade de sono;

Uso de drogas, em especial cocaína, álcool e soníferos.
* Três ou mais sintomas aqui relacionados devem estar presentes por, no mínimo, uma semana; 
* A hipomania é um estado de euforia mais leve que não compromete tanto a capacidade de funcionamento do paciente. Geralmente, passa despercebida por ser confundida com estados normais de alegria e devem durar no mínimo dois dias. 
A DEPRESSÃO, que pode ser de intensidade leve, moderada ou grave, é caracterizada por: 
 

Humor melancólico, depressivo;

Perda de interesse ou prazer em atividades habitualmente interessantes;
Sentimentos de tristeza, vazio, ou aparência chorosa/melancólica;

Inquietação ou irritabilidade;

Perda ou aumento de apetite/peso, mesmo sem estar de dieta;

Excesso de sono ou incapacidade de dormir;

Sentir-se ou estar agitado demais ou excessivamente devagar (lentidão);

Fadiga ou perda de energia;

Sentimentos de falta de esperança, culpa excessiva ou pessimismo;

Dificuldade de concentração, de se lembrar das coisas ou de tomar decisões;

Pensamentos de morte ou suicídio, planejamento ou tentativas de suicídio;

Dores ou outros sintomas corporais persistentes, não provocados por doenças ou lesões físicas.
* estes sintomas manifestam-se na maior parte do tempo por, pelo menos, DUAS semanas. 
O ESTADO MISTO é caracterizado por: 
 

Sintomas depressivos e maníacos acentuados acontecendo simultaneamente;

A pessoa pode sentir-se deprimida pela manhã e progressivamente eufórica com o passar do dia, ou vice-versa;

Pode ainda apresentar-se agitada, acelerada e ao mesmo tempo queixar-se de angústia, desesperança e idéias de suicídio;

Os sintomas freqüentemente incluem agitação, insônia e alterações do apetite. Nos casos mais graves, podem haver sintomas psicóticos (alucinações e delírios) e pensamentos suicidas;
* os sintomas devem estar presentes a maior parte dos dias por, no mínimo, uma semana.
De que outras formas a doença bipolar do humor pode se manifestar:
Existem três outras formas através das quais a doença bipolar do humor pode se manifestar, além de episódios bem definidos de mania e depressão.
Uma primeira forma seria a hipomania, em que também ocorre estado de humor elevado e expansivo, eufórico, mas de forma mais suave. Um episódio hipomaníaco, ao contrário da mania, não é suficientemente grave para causar prejuízo no trabalho ou nas relações sociais, nem para exigir a hospitalização da pessoa.
Uma segunda forma de apresentação da doença bipolar do humor seria a ocorrência de episódios mistos, quando em um mesmo dia haveria a alternância entre depressão e mania. Em poucas horas a pessoa pode chorar, ficar triste, sentindo-se sem valor e sem esperança, e no momento seguinte estar eufórica, sentindo-se capaz de tudo, ou irritada, falante e agressiva.
A terceira forma da doença bipolar do humor seria aquela conhecida como transtorno ciclotímico, ou apenas ciclotimia, em que haveria uma alteração crônica e flutuante do humor, marcada por numerosos períodos com sintomas maníacos e numerosos períodos com sintomas depressivos, que se alternariam. Tais sintomas depressivos e maníacos não seriam suficientemente graves nem ocorreriam em quantidade suficiente para se ter certeza de se tratar de depressão e de mania, respectivamente. Seria, portanto, facilmente confundida com o jeito de ser da pessoa, marcada por instabilidade do humor.
Como se diagnostica a doença bipolar do humor:
O diagnóstico da doença bipolar do humor deve ser feito por um médico psiquiátrico baseado nos sintomas do paciente. Não há exames de imagem ou laboratoriais que auxiliem o diagnóstico. A dosagem de lítio no sangue só é feita para as pessoas que usam carbonato de lítio como tratamento medicamentoso, a fim de se acompanhar a resposta ao remédio.
Como se trata a doença bipolar do humor:
O tratamento, após o diagnóstico preciso, é medicamentoso, envolvendo uma classe de medicações chamada de estabilizadores do humor, da qual o carbonato de lítio é o mais estudado e o mais usado. A carbamazepina, a oxcarbazepina e o ácido valpróico também se mostram eficazes. Um acompanhamento psiquiátrico deve ser mantido por um longo período, sendo que algumas formas de psicoterapia podem colaborar para o tratamento. 
6 a 12 meses:

Características gerais dos livros

Capa e folhas grossas, resistentes e laváveis (ex: cartão grosso, pano, esponja, etc.). Cantos arredondados. Com poucas páginas (4 a 6) fáceis de virar. Livros macios, com diferentes texturas ou com buracos para a criança os poder explorar com os dedos. Livros interativos, com partes móveis, agradam às crianças, mas não são resistentes.

Conteúdos
Objetos e personagens do quotidiano, cenas familiares ou reconhecíveis, por ex.: pessoas, animais, plantas, vestuário, alimentos.

Texto
Sem texto ou com palavras soltas (ex: substantivos) associadas a imagens ou com frases simples.
Sem narrativa.

Ilustração
Ilustrações ou fotografais coloridas grandes e nítidas. Regra geral sem perspectiva.
Bom contraste figura/fundo.
Figuras soltas e bem definidas.

Comportamentos dos adultos que estimulam o interesse pelos livros
Sentar a criança confortavelmente mostra-lhe o livro, apontar as imagens, dizer o nome do que está representado na ilustração, das cores, dos sentimentos, etc.
Repetir o nome de cada coisa ajuda a criança a ligar o som das palavras ao significado. Pedir-lhe que repita algumas palavras e identifique o que ouve ler, apontando as imagens. Brincar com as palavras e encorajar a criança a responder. A comunicação estimula o desenvolvimento e reforça os laços afetivos. Ajudar a criança a virar as páginas.
Observar a criança para a interessar sem cansar. Captar as reações para continuar ou parar.
Brincar e interagir, dando atenção à criança e mostrando-lhe que compreende o que ela quer fazer.
12 a 24 meses: Características gerais dos livros
Tamanho que permita à criança segurar e transportar o livro.
De cartão grosso, de pano ou plastificados. Resistentes e laváveis.
Pode incluir figuras a 3 dimensões, figuras para destapar (livro-jogo).
Conteúdos

Cenas nítidas e ações familiares: por exemplo, pessoas ou animais a dizer adeus, ou olá, a dormir, comer ou brincar.
Personagens simples (podem ser antropomorfizadas). Situações que introduzam alguns atributos dos objetos e dos seres.
Cada página vale por si (conta um episódio ou apresenta uma ação).
Texto

Com poucas palavras em cada página ou frases simples. Com rimas, versos e onomatopéias engraçadas e previsíveis. Pequenas narrativas.
Uso de rimas, cantilenas, etc.

Ilustração
Imagens ou fotografias coloridas que incluam outras crianças, brinquedos e objetos. Imagens com mais pormenor. Uso de diferentes texturas.

Comportamentos dos adultos que estimulam o interesse pelos livros


Dispor-se a ler, sobretudo quando a criança pede.
Ler e reler as palavras do livro. Conversar sobre as imagens e as cenas. Deixar a criança controlar o livro. Ajudar a criança a virar as páginas.
Apontar as imagens e perguntar onde está? … e deixar a criança apontar.
Observar a criança para a interessar sem cansar. Captar as reações para saber se deve continuar ou parar.
Aceitar o ritmo da criança que nesta idade ainda não aguenta muito tempo.
Brincar e interagir, dando atenção à criança e mostrando-lhe que compreende o que ela quer fazer ou comunicar.
Relacionar os livros com as experiências da criança.
Usar os livros nos momentos das rotinas, hora de deitar, banho, etc.
Perguntar “O que é isto?” e dar tempo à criança para responder. Fazer pausas e deixar que a criança complete a frase.
Muitas crianças já gostam também de ver o livro sozinhas.



24 a 36 meses:

Características gerais dos livros

Livros em vários formatos e tamanhos. Capas e folhas de cartão – mas também com páginas de papel.

Conteúdos
Histórias tradicionais e maravilhosas.
Personagens mais complexas e com maior interação Livros cômicos.
Livros sobre crianças e famílias fazer amigos, alimentos, animais, caminhões, carros, comboios e barcos.

Texto
Frases curtas. Narrativas que incluam já sequência temporal e espaços distintos e possibilidade de ser recontada pela criança.
Rimas, canções e textos repetitivos que possam aprender de cor.

Ilustração

Livros de palavras associadas a imagens.
Figuras do quotidiano mas também figuras surpreendentes.

Comportamentos dos adultos que estimulam o interesse pelos livros

Continuar a usar os livros nas rotinas diárias.
Ler na hora de ir para a cama.
Dispor-se a ler a mesma história muitas vezes
Perguntar “O que é isto?”
Relacionar os livros com as experiências da criança. Dar à criança papeis, lápis e canetas e incentivá-la a desenhar e escrever linhas imitando a escrita.









3 a 5 anos:

Características gerais dos livros


Livros com número crescente de páginas.

Conteúdos


Livros diversificados.
Histórias sobre crianças que são como eles e que vivem como eles, personagens que vão à escola e fazem amigos, mas também livros sobre diferentes lugares e diferentes formas de vida, histórias tradicionais, informativos, etc.

Livros que ensinam a contar, ensinam o alfabeto ou livros de vocabulário.

Texto
Uso de vários tipos de letra e fontes Livros com textos simples que podem memorizar.
Narrativas mais elaboradas que se podem desenvolver ao longo de várias páginas.

Ilustração

Sequência de episódios, cenários com mais detalhe que permitam à criança construir a história.
Uso da perspectiva e de jogos de luz/sombra.

Comportamentos dos adultos que estimulam o interesse pelos livros

Continuar a ler os livros preferidos e apresentar outros como surpresas agradáveis. Ler e reler ao ritmo do interesse.
Perguntar “O que aconteceu?” Incentivar a criança a escrever e a desenhar.
Deixar a criança memorizar e contar a história.
Conversar sobre livros.
Comparar imagens de dois livros que representam o mesmo objeto e falar sobre as diferenças de cor, tamanho, etc.






6 anos ou mais:

Características  gerais dos livros


Livros diversificados e que permitam o treino da leitura individual e que a criança possa ouvir ler.

Conteúdos

Diversificados. Temas da vida da criança e de conhecimento do mundo:

    * histórias familiares;
    * contos tradicionais,
    * histórias de animais;
    *  informações sobre vários temas;
    *  histórias alusivas á época do ano, Natal, estações do ano, ir para a escola, tempo de férias, etc.

Texto

Textos variados:

    * com pouco texto para ler sozinha e treinar a decifração;
    * com texto mais longo para ouvir ler - narrativas e descrições mais  complexas, envolvendo várias peripécias que se desenvolvem em capítulos.
    * textos para descobrir sílabas, palavras e frases.

Ilustração


Livros com imagens coloridas, sugestivas, muito variadas mas que podem ser de menor dimensão.

Histórias em banda desenhada.

Comportamentos dos adultos que estimulam o interesse pelos livros


Manter as rotinas diárias.

Ler todos os dias. O apoio individual de um adulto na fase de decifração evita muitos problemas e torna a aprendizagem mais rápida e segura.

Ler alto e deixar que a criança descubra, e leia sozinha, palavras e frases que já conhece.

Completar frases e ajudar com as palavras que ainda não decifra.

Encorajá-la a ler cada vez mais. Ouvir ler e felicitá-la pelos progressos.

Fazer jogos de descoberta de letras, sílabas, palavras, frases.

Ler histórias mais curtas, se a criança pedir, e histórias com pequenos capítulos.

Ler partes de histórias e deixar a continuação para o dia seguinte.

Continuar a ler as histórias preferidas e incentivá-la a conseguir lê-las sozinha.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...